O nosso rosto é, certamente, a parte do corpo que melhor conhecemos. É por ele e para ele que olhamos, observamos e identificamo-nos uns aos outros. Exprimimos emoções, sentimentos de alegria ou tristeza, de ânimo ou receio. O nosso rosto, consegue exprimir uma “infinidade” de expressões.
Ao longo dos séculos, a história foi construída de rostos, através do autorretrato e foi assim que os conhecemos, Van Gogh, Picasso, Frida Kahlo, Andy Warhol e até mesmo, Salvador Dali.
Sempre foi uma história, uma vontade que foi evoluindo para outros meios, como seja na fotografia e no cinema. No entanto, permanece, esta necessidade de autoconhecimento, pelas nossas mãos, pelo registo no papel, pelo detalhe do nosso rosto em tons de cinzento.
Foi assim, que se propôs um desafio semelhante na disciplina de Arte em Ação, representar o rosto de cada um dos alunos, pela análise morfológica, a proporção, o volume e de todos os elementos que compõem o rosto. A técnica a utilizar, envolveu o grafite sobre a folha de papel cavalinho, nada mais, nada menos, apenas um lápis, uma folha de papel e muita vontade para se autoconhecerem e de participarem numa “longa viagem de autoconhecimento”.
O resultado foi este, uma amostra de registos que foram desenhados ao longo do 1ºperiodo na disciplina de Arte em Ação. Neste contexto atual, é uma boa forma de nos conhecermos sem “adereços”, ou seja, sem máscara.
Carlos Martins




















